Tribos Urbanas
Postado por
Olívia Ribeiro do Prado
on sexta-feira, 11 de setembro de 2009
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Trabalho Oficina de leitura e escrita.
Resenha livro:
O homem de duas cabeças
Diante uma era com tantas curiosidades no campo da ciência, nasce uma criança com duas cabeças, o que pode ser interessante pode se tornar uma tortura, duas cabeças em um corpo, dois modos diferentes de pensar, não existe independência aceitar compreender umas das cabeças, pode ser incompreensivo para a outra, a briga por um corpo que não é somente seu.
O nascimento de uma criança do sexo masculino com duas cabeças iguais, embora constituídas de traços semelhantes, eram, entretanto algum diferente, uma das seguintes cabeças era calma e sorridente apelidada por seus pais de Carlos 1, a segunda cabeça era uma fisionomia congestionada colérica, um ser mais duro e mal denominado como Carlos 2.
Os pais sofriam muito com o fato do menino ter duas cabeças, sempre diziam uma só cabeça já pensa o bastante sobre as coisas da vida e da morte, imagine duas cabeças, os pais ficaram tristes mais logo se alegraram com os homens importantes que se importavam com o seu filho, com o passar do tempo começaram a surgir os desentendimento,enquanto uma das cabeças conservava calma e sorridente a segunda se mostrava inquieta e chorona.
Ao meio a desinteligências de toda ordem, o menino de duas cabeças foi crescendo e virou um homem alto e forte, o ser era um conflito ambulante, Carlos 1 adorava tocar flauta, enquanto Carlos 2 odiava musica, e sempre que podia impedia o deslize na flauta prejudicando o som, Carlos 2 era doido por futebol, mas sempre que pretendia fechar o adversário ou fazer uma de suas jogadas, Carlos 1 o impedia, os dois viviam discutindo, eles não se batiam, pois tinham o mesmo controle dos braços e das pernas.
O inacreditável um dia aconteceu uma mulher na vida do homem de duas cabeças, era Clementina linda e perfeita, um pensamento afronta as duas cabeças, dois pensamento brota de ambas cabeças, Carlos 1 a mulher fonte de todas alegria, Carlos 2 a mulher fonte de todos os sofrimentos, a mulher gostava das duas cabeças, gostava dos carinho de uma e das bofetadas e maldades da outra, se o mais amável queria leva la para o cinema, o outro queria que ela fosse a um bar de baixa classe tomar um choop.
Carlos 1 ficava horas pensando em um jeito para eliminar a outra cabeça do relacionamento, sentia um ciúme imenso de Carlos 2, embora a melhor parte do amor de Clementina fosse seu não aceitava dividir ela com ninguém, se pelo menos nas horas amorosas ele pudesse controlar totalmente o corpo sem influencia da outra cabeça, o casamento quem sabe seria viável, que sempre nos momentos de amor a outra cabeça não estaria compartilhando do mesmo ato, será com a morte de Carlos 2 o corpo permaneceria vivo.
Carlos 2 também amava Clementina do seu jeito, e também estava com a mente cheia de pensamentos, certa vez colocou um certo veneno no café de Carlos 1, mas quando pensou em tomar conta do corpo ele estava dormente, era escravo de seus pensamento, sei que no amor os dois teriam faculdades de participação e no final quem seria o filho que nascesse.
O homem de duas cabeças estava desanimado, olhava desinteressado o mar escuro do farol da barra, as cabeças tinham pensamentos inúmeros e diversos, um rosário luminoso delimitou os contornos da praia, foi quando em segundos as duas cabeças tiveram o mesmo pensamento, o homem de duas cabeças se suicidou, Carlos 1 ingeriu violentas doses de secanol e Carlos 2 deu um tiro no ouvido.
Na verdade não precisamos ter duas cabeças para pensar sobre tudo, mas em uma só podemos observar a bipolaridade do bom e do ruim, os piores inimigos não são aqueles que te cercam, mas sim você mesmo, a desinteligência o do entendimento de ambas, somos nos mesmos que fazemos nossos fantasmas e nossos medos, as vezes aceitar um impulso do corpo, pode ser uma independência para sua mente.